Os jovens Moravios


Lembro me bem da celebre pergunta que atordoava meu coração ainda quando criança: O que você vai ser quando crescer? 
As respostas nasciam na minha mente sem nenhum propósito, porém era necessário fechar esta lacuna com qualquer profissão. Meus amigos diziam que queriam ser jogadores de futebol, "coisa meio óbvio entre os meninos", ou talvez para outros policiais, bombeiros e até mesmo médicos. O clube da luluzinha "as meninas" diziam em ser professoras, e para algumas até mesmo enfermeiras.... ah o tempo passou tão rápido... crescemos e tomamos caminhos diferentes, aqueles que seriam jogadores de futebol largaram as chuteiras entroca de canetas  ou graxas nas mãos. As meninas, agora jovens senhoras embalam seus filhos nos colos, ou até mesmo concluiram seus sonhos.

A mídia de maneira impositiva procura estabelecer metas para a sociedade, ou seja, aquilo que devemos ser, comprar e até mesmo deixar de ser. Lembro que poucos dos meus amigos e amigos de infancia queriam uma profissão religiosa, entretanto os meus caminhos foram conduzidos por Deus para este fim.
Alguns poucos corajosos ou até mesmo mais audaciosos, me procuraram para falar deste "chamado ministerial", outros escondem por trás das suas inquietações.
Hoje os planos de carreira são os mais diversos possiveis, entre eles alguns mais disputados, e outros tão poucos. As estátisticas revelam dados alarmantes sobre a questão da desistencia nas Universidades, demosntrando uma forte crise entre os jovens naquilo que se refere no que serão no futuro bem próximo.

Em contra ponto me vem a memória de dois jovens Moravianos, de 20 anos que ouviram sobre uma ilha no Leste da India onde 3000 africanos trabalhavam como escravo e cujo dono era um Britânico agricultor e ateu. Esses joves fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata:  "Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o tranposte deles. Então os jovens usaram o valor de sua propria venda para custiar sua viagem.

No dia da partida para ilha, as famílias estavam reunidas no porto para se despedirem dos jovens. Houve orações choros e abraços, amigos e familiares puderam dar o último adeus para seus irmãos. E algumas pessoas falaram: porque vocês estão fazendo isso? Vocês nunca mais irão ver seus familiares e amigos, e vão ser escravos para o resto de suas vidas! Mas quando o barco estava se afastando do porto os dois jovens levantaram suas mãos e declararam em voz alta: ‘para que o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa por seu sacrifício através das nossas vidas.”.

Essa história nos deixa claro do chamado destes dois jovens, eles estavam dispostos abrir mão de sua liberdade para alcançar seus objetivos. Em momento algum eles procuraram barganhar com aquilo que Deus os comicionou, a verdade é que buscamos satisfazer com respostas a sociedade, deixando nossas vontades para galgar postos mais altos, com certo prestigio e valores materiais.
Não é fácil escolher, ou receber um chamado, isso eu sei! Porém Deus é realizador de sonhos!  Pense nisso. 

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