João apóstolo relata sobre um homem muito conhecido naquele tempo biblico, este senhor era uma verdadeira celebridade. Conhecido como príncipe dos judeus, era pertencente ao grupo dos fariseus.
A situação do povo era terrível, talvez não muito diferente dos dias de hoje, a religião judaica era totalmente pluralizada pelos grupos existentes (Fariseus, Zelotes, Herodianos, Saduceus, Escribas) cada um defendia sua fé ou entendimento da maneira que mais agradava, entretanto as mazelas do povo continuava a aumentar.
Do mesmo modo falsos profetas ploriferavam em meio ao caos, entretanto, um movimento chamava a atenção do povo “os do caminho” liderado pelo nazareno Jesus, este se reunia com seus discípulos andando por toda a Judéia realizando milagres.
O príncipe Nicodemos logo ficou sabendo disso e quis ver pessoalmente os milagres do tal Jesus, porém com o medo de ser reconhecido apostou numa saída: Encontrar com o mestre na calada da noite.
O medo foram logo fora trocado pelas perguntas, a escuridão refletia o sentimento que Nicodemos trazia, o medo de perder seus amigos ou talvez o prestigio alcançado.
Nicodemos revela sua face e pergunta sobre o poder divino da cura, entretanto a resposta de Jesus era que todos tinham que nascer do Alto. Para Jesus não importava a influência humana, ou seja, os cargos, poder e até mesmo riquezas.
O Rei dos reis servindo a humanidades perante o príncipe dos judeus, de um lado a humilhação e do outro um religioso escondido através dos guetos da religião.
Quantas vezes agimos como Nicodemos, preferimos nossos amigos, afazeres ou divertimentos deixando de lado as coisas do Reino de Deus. Importamos mais com as coisas terrenas e não buscamos os dons espirituais.
Viver como cristão no século XXI é um desafio para todos nós, porém precisamos viver sabendo que aqui é temporário e muito passageiro.
De qual grupo você faz parte? Dos religiosos de plantão escondidos pelas vielas noturnas atormentados ou daquele que busca o encontro continuo com o Rei dos reis?
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